“Sobreviver ao que? Cristina, isto é a vida. Coisas ruins acontecem. É difícil. Você encontra suas pessoas, sua alma gêmea e se apoia nelas.”
A expectativa de vida do homem é
em média 70-80 anos. E durante todos esses anos passamos por momentos marcantes
em nossas vidas. Perdemos e ganhamos, sofremos e sorrimos, amamos e odiamos. E
em Grey’s Anatomy não é diferente. Por nove anos choramos com esses
personagens, rimos com eles, aprendemos a amá-los em grande parte do tempo e a
odiá-los em certas horas.
Depois de um turbilhão de emoções
na season premiere, Grey’s veio com um episódio que prometeu ser outro
turbilhão, mas no fim serviu mais como um apoio para aceitarmos todas as
mudanças. Que a série agora entra em uma nova fase, não podemos negar. E Remember the Time ajudou a aceitar essa
ideia e os acontecimentos.
Não ter colocado esse episódio como
início de temporada, o que talvez fosse o mais óbvio a ser feito, foi no fundo
um acerto dos produtores. O episódio nos levou um mês antes da premiere, para o
resgate dos médicos depois do acidente de avião. E teve como objetivo principal
mostrar a reação daqueles que estavam envolvidos, mesmo que indiretamente
(ressalta-se aqui Karev), no acidente. Shonda mostrou neste segundo episódio
que todo o Seattle Grace foi afetado por essa tragédia e que muita coisa ainda
vai acontecer em decorrência do acidente.
Mas como sempre há um porém, aqui
está o deste episódio: Lexie. A médica, que foi uma vítima fatal do acidente,
foi apenas mencionada três vezes durante todo o episódio: por Meredith, quando
chegou ao hospital, e por Cristina quando relatou o que passou na floresta para
Owen e por Mark, numa rápida explicação à Julia, quando disse que amava Lexie.
No fim, a única coisa que consegui me perguntar era o que tinha acontecido. Ter
deixado esta perda de lado não foi uma boa escolha.
De um modo geral o episódio foi bom.
Poderia ter sido melhor, sim, mas fez aquilo que era necessário: fechou (assim
espero) a história do acidente. Espero eu que nos próximos episódios, Grey’s
entre na sua nova fase – não esquecendo completamente o que aconteceu no final
da temporada passada, mas superando isso tudo. De traumas prolongados bastou a
sétima temporada.
PS: Arizona odiando Karev. O que
de início poderia ter sido apenas um trauma do acidente, pode acabar se
tornando um conflito entre os dois depois que vimos que o foi próprio Alex que
amputou a perna da pediatra.
PS.2: O plot Arizona em depressão
por que perdeu a perna é bacana. Mas aqui fica meu pedido mais sincero: que não
prolonguem esse sofrimento em inúmeros episódios e não criem momentos sem sentido
e chatos.
PS.3: “Tudo que fico pensando é
que vamos cair em uma ilha e ser atacados por um urso polar”. Pontos para
Bailey com essa referência à Lost.
PS.4: Semana que vem não tem
episódio novo. Chorem comigo.
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